Nome: Betty Alvarez.
Nasci em Montevidéu, Uruguai.
Residi em Buenos Aires, Argentina, durante muitos anos, com breves intervalos passados em Montevidéu.
Em 1974 mudei-me para o Brasil. Desde 1975 moro em Campinas, SP, onde está localizado meu atelier Tripolye.
Sou artista plástica, ceramista e designer.
Pesquiso a história e as conexões da arte.
Sites:
Ateliê Tripolye - e-commerce e portfólios
Blogs:
Arte e Violência
Invisíveis e visuais
Cerâmica
Email:
bettyalvarez.ceramica@gmail.com
ESTUDOS REALIZADOS
Na atualidade, ensino da cerâmica e mostra permanente de peças no ateliê.
Arte e Violência
Invisíveis e visuais
Cerâmica
Email:
bettyalvarez.ceramica@gmail.com
ESTUDOS REALIZADOS
ARGENTINA
1960/74 - Diversos cursos de Artes Plásticas - BUENOS AIRES
BRASIL
1979/82 - Artes plásticas - UNICAMP
1983 - Arte Contemporânea - CENTRO DE CIÊNCIAS, LETRAS E ARTES - CAMPINAS
1988/92 - Cerâmica, Modelagem - CURSOS REGULARES - CAMPINAS
1999 - Montagem de Exposições - MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA - CAMPINAS
2000 - Cerâmica, Patinas - WALTER SELFERTZ - VALINHOS
2002 - Cerâmica, Esmaltes Importados - SK STUDIO - SÃO PAULO
2003 - Cerâmica, Técnicas - SENAI - SÃO BERNARDO DO CAMPO
INGLATERRA
2009 - Museus - Professor Luiz Flávio - LONDRES
ITALIA
2009 - Bienal de Arte e Museus - Professor Luiz Flávio - VENEZA
TRABALHOS NO MERCADO DE ARTE
GALERIAS
BRASIL
1988/90 - Curadoria e Direção - GALERIA CAMPAGNONE - CAMPINAS
1993 / - Curadoria e Direção - GALERIA TRIPOLYE - CAMPINAS
RESTAUROS
BRASIL
1999 - Painel de Clóvis Graciano - ED. NAÇÕES UNIDAS - SÃO PAULO
2008 - Painel L.E.R., de Fátima Nunes da Rocha - SINDICATO DOS BANCÁRIOS - CAMPINAS
2008 - Painel Labirinto, de Fátima Nunes da Rocha - ACERVO PARTICULAR - CAMPINAS
2009 - Escultura de Lélio Coluccini - CENTRO CULTURAL POVEDA - CAMPINAS
CURSOS E PALESTRAS
BRASIL
1991 - Impressionismo e Pós-Impressionismo - PARQUE. MONSENHOR JOSÉ SALIM
1992 - Vida e Obra de Michelangelo - ALIANÇA FRANCESA
1992 - Vida e Obra de Picasso - ALIANÇA FRANCESA
1992 - Histórico dos Museus Prado, Uffizzi e Louvre - ALIANÇA FRANCESA
1992 - História da Arte - ALIANÇA FRANCESA
1993 - Escultura nos séculos - GALERIA TRIPOLYE
1993 - Tendências da Arte Moderna - GALERIA TRIPOLYE
1994 - Da Pré-história ao Renascimento - SANTA CASA DE VALINHOS
1994 - Histórico dos materiais artísticos - GALERIA TRIPOLYE
1994 - História da arte - GALERIA TRIPOLYE
1994 - Desenho artístico - GALERIA TRIPOLYE
Na atualidade, ensino da cerâmica e mostra permanente de peças no ateliê.
TEXTOS CRÍTICOS
A PESQUISA DE FORMA E SUAS ORDENAÇÕES VISUAIS.
Prof. Dr. Marcos Rizolli (*)
Vermelhos ocreados, róseos sutis, verdes terrosos – quase azuis acinzentados, beges em variadas apresentações, marrons...em altos e baixos tons. UM ÂNIMO CROMÁTICO.
Placas. Planos bidimensionais: superfícies formais – justaposições...relevos em altas e baixas volumetrias – sobreposições. Recortes, fragmentos. A POTÊNCIA DA FORMA.
PAISAGEM, em algumas situações. FIGURAS, em constantes circunstâncias. Montagem: sempre.
Organiza-se, assim, a arte cerâmica de Betty Alvarez.
A peculiar expressão em argila, proposta pela artista, nos arremessa a um universo visual surpreendente...que trata o metiê da cerâmica em sua instância mais genuína ou experimental: pesquisa, mesmo!
Exploração de forma, especulação de cor, curiosidades da matéria...Exercícios de linguagem! Qualitativamente definidos.
O processo de estruturação expressiva dá-se diante de franca experimentação – em que a manipulação material, da plasticidade – ela mesma – da argila, orienta os modos sígnicos – aqueles formais e, portanto, inteligíveis.
Na presença da obra de arte, estão dispostos à nossa percepção os acessos para um repertório artístico que continuamente, ainda que orientado por um restrito eixo de seleção/combinação de elementos visuais, se reinventa!
O âmbito compositivo nasce de dentro para fora. Primeiro, na sugestão de configurações – em que átomos formais (sejam, eles, dilacerações e fragmentos materiais ou recortes instrumentais, dados por intervenções manuais ou carimbagem) reconhecem elaboradas aglutinações. Por fim, a consciência formal estende-se ao campo visual. Deste jeito: o espaço (ele mesmo: o quadro) é valorizado com texturizações superficiais ou encaixamentos ordenadores.
Betty Alvarez expõe sua arte – sua razão de artista. Assim, age por criação e método!
(*) Professor Universitário; Pesquisador em Cultura Visual; Crítico de Arte e Curador Independente.
EXPOSIÇÃO "PARQUE LEZAMA"
António Carlos Abdalla (*)
Com uma ativa e longa carreira de educadora, Betty Alvarez apresenta, pela primeira vez, exposição individual onde mostra uma serie de "obras experimentais", não prescindindo, felizmente, de sua formação acadêmica e cultural para dar maior força e solidez ao seu trabalho.
A exposição foi montada para possibilitar a visão das obras em compartimentos quase segmentados, que contemplam técnicas e conceitos Bastantes distintos. No primeiro segmento, uma serie de cerâmicas ousadas em suas conceituações herméticas convive em harmonia com uma pequena floresta lúdica, de árvores quase surrealistas e algumas "quase brincadeiras", construídas ironicamente com peças de montar e números desordenadamente entrelaçados.
Em seguida, há quatro pequenas instalações, um tanto quanto cruéis quando decodificadas e que, construídas com materiais simples e até óbvios, mostram o talento da artista em ilustrar ideias de forma criativa.
A técnica de pintura sobre vidro, numa espécie de monotipia, cria um jardim, onde a natureza oculta é revelada e ampliada.
Labirintos impressos nas chapas de fórmica são um desafio a ser percorrido e desvendado e aqui, também, a presença de grandes poetas serve para enriquecer o mistério do encontro.
Mostrando uma multiplicidade de técnicas, sua seriedade de criação dá bem conta das infinitas possibilidades e recursos da arte atual quando bem fundamentada, condição para que bons artistas permaneçam longe dos desvios e equívocos tão corriqueiros nos dias de hoje.
(*) Curador
Maio de 2000